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Olá, meu nome é Stéphanie, eu sou de Paracatu, Minas Gerais, tenho 12 anos. Nasci nessa região muito desde pequena, comecei a brincar, me divertir. Levo a minha vida muito alegre, divertida e sempre, nunca me desanimei. Eu sei que sou uma criança, ainda não sou uma adulta. Minha vida não é muito complexa, eu levo os dias... Levo o dia-a-dia normal. Como isso, eu sempre tive uma vida alegre, engraçada e muito divertida. Então, em 2019, perdi a minha avó, que se chamava Maria... Maria... Dona Maria. Chamamos ela Dona Maria. Contava várias histórias para mim. Fiquei um ano morando na roça com meus pais, meu pai e minha mãe, Maria Marceline e José Austrália. Em um pleno dia de 2021, perdi o meu pai para a Covid-19, que levou várias pessoas, várias almas, várias pessoas que um dia vão querer encostar nela. Pois, mesmo assim, não me desamparei, continuei sendo essa menina inteligente e sempre tive uma pessoa que sempre estava aqui comigo. Minha mãe e meu padrinho, a Guiara. Ele foi pra mim como um segundo pai. Desde pequena, desde antes que meu pai era vivo. Ele sempre estava aqui, contava comigo. Na minha formatura, quando eu saí da minha primeira escola, ele estava comigo e ele falou que qualquer coisa eu estava aqui pra ele contar comigo. Então, vim contar um pouco do meu cordeio. Eu levo a vida e tenho três amigas, umas três melhores amigas. Três ou quatro. Não sabemos se elas vão ser pro resto da vida. Mas a primeira chama a Ana Luísa. Conheço ela desde pequenininha. Ela me conheceu desde pequenininha. Conheço a Ana Júlia. Conheço muito ela, muito gente boa. Conheço Laura e as outras.

Sthefane Oliveira Silva